Chegou ao fim mais uma edição da Paris-Nice, prova conhecida como um mini Tour de France e que a cada ano se torna mais competitiva. Neste ano Alberto Contador (Astana) venceu pela segunda vez e a cada e a cada temporada o atleta espanhol vai escrevendo seu nome no rol da história do ciclismo com sucesso e demonstrações de força de encabular.
Só para se ter uma noção da importância desta prova, vale lembrar que ciclistas da envergadura de Eddy Merckx (tri campeão da prova), Sean Kelly (o maior campeão da prova com 7 vitórias consecutivas), Miguel Indurain, Tony Rominger, Laurent Jalabert, Alex Zulle e os mais recentes Andreas Kloden, Alexandre Vinokourov, Davide Rabellin e Luis Leon Sanchez têm seus nomes gravados na “tábua” de campeões.
Não se trata apenas de glamour e euros, mas principalmente do efeito psicológico sobre os adversários que viram (ao vivo ou pela tv) Contador escapar de ponta na subida mais dura da prova sem ninguém conseguir alcançá-lo e partir para mais uma conquista. E lembre-se que é começo de temporada para ele também...
Os olhos devem ficar bem abertos para outro espanhol, este extremamente perigoso por contar com experiência aliada a excelente forma física, seu nome é Alejandro Valverde, que entre escândalos de doping e o sucesso vem a cada dia recuperando o espaço perdido e mostra que vai lutar pela “yellow jersey” como nunca.
Para fechar, espero que no Tour de 2010 o brilho da promessa Boasson Hagen, a juventude experiente dos Schleck brothers, a força dos guerreiros italianos Nibali, Cunego e Basso, o foco de Armstrong e Menchov, a ambição pela vitória de Kloden e Vinokourov, o oportunismo de Leipheimer e Wiggins junto à vontade de vencer limpo de Vande Velde não venham a “amarelar” no sentido mais esportivo possível da palavra na hora da verdade nas montanhas. Fotos: Sirotti
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