Não vou e nem posso tirar o mérito de Simon Guerrans, que além de ser campeão da Austrália, um dos países em que o ciclismo mais se desenvolveu nos últimos anos, venceu a Milan 2012, mas o Fabian Cancellara andou muito, mas muito de verdade nesta edição da prova.
Foram 298 quilômetros de muita lenha como todos os anos acontece. Para Cancellara não foi novidade, campeão da edição de 2008 e vice em 2011, o ciclista suíço é vice mais uma vez, mas nesta edição a história foi outra, o próprio Guerrans afirmou que Cancellara é mais forte, entretanto, prevaleceu a característica de sprinter do grande campeão do dia.
Não é de hoje que o mais forte não vence. Ao contrário de outros esportes, no ciclismo não basta ser forte para vencer, existem vários outros fatores para se chegar ao sucesso numa prova como esta e Simon Guerrans foi quem reuniu o maior número de qualidades necessárias para se tornar o vencedor do dia.
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| Valerio Agnoli (Liquigas) abriu fuga e o Movistar Angel Madrozo em seguida o alcançou
Justiça seja feita, Cancellara não foi o único "bruto" da prova, outro sujeito, um italiano, bem mais leve e igualmente corajoso abriu o que se tornou a fuga vencedora do dia durante a escalada do Poggio, Vicenzo Nibali atacou tão forte que o esforço dos demais para acompanhá-lo de nada adiantou, o pequeno italiano rasgou morro acima e apenas Guerrans foi em sua roda. Mais a frente Cancellara fez o que sabe fazer melhor, buscou, passou e se tornou o maquinista do trem em fuga.
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| Quebrei! Tá olhando o quê? |
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