TRAINING CAMP MAJORCA" QUE NADA O NEGÓCIO É LUZIÂNIA!

Enquanto as equipes Pro vão fazer um training camp em Majorca ou Mallorca, nós vamos a Luziânia de Goiás, mais especificamente em Corumbá IV. Se o sofrimento tem nome, esse nome vem acompanhado do número IV!

Henrique Andrade andou bem, rodou com o magrelo Marconi e João Schwindt

Se você acha que tem dom para escalar, acha que gosta mesmo é de subidas, não perca mais tempo, seu lugar é na estrada que liga Luziânia à represa Corumbá IV. Neste local você vai saber se vai continuar investindo na bici este ano, se gosta de subidas, se gosta de sofrer, vai lembrar da sogra, da esposa, dos filhos, até FRITAR na última subida...

Não houve surpresas no treino, Marconi se destacou com João no final, Henrique veio em seguida, Bruninho um pouco depois, por fim Wander e ao final Augusto.

A turma estava em bom tamanho, da Ciclo Race compareceram Marconi Cabeleira (é claro), Felipe Gambá, Wander Vieira, Augusto e Henrique Andrade. Da Brasplásticos/Unieuro João Schwindt e Renatinho, a Ápice estava representada por Fernando e a Vida Verde Espaço Gourmet pelo Bruno Augusto (Bruninho Galego).

Nós partimos do aeroporto da cidade e 1 km depois entramos numa ótima estrada que leva à represa. Logo na primeira descida 80kmh sem qualquer esforço, já deu para sentir como seria a volta. O lugar é simplesmente impressionante, você tem apenas duas opções: subir e descer, nada de retas...

Na ida o vento é a favor e as subidas são mais "lights", algo com variação entre 7 e 11%. O pedal é curto (graças a Deus) para os padrões de quem treina bem, mas em compensação é duro até para os padrões de quem treina bem.

Na volta a coisa é diferente, a musculatura está cansada, as subidas são mais duras, 7% parece ter 14 e o calor já está apertando, o vento é contra o que de certa forma ajuda a refrigerar o "radiador", mas te joga para trás sem dó.

Para quem busca um preparo para provas de estrada e Voltas, esse treino deve ser feito ao menos uma vez por mês, aí amigo, garanto a você que a 8% vai virar um treininho de one leg, com certeza vai se tornar um casca dura.

Veja os dados:

A elevação mínima é de 780metros e a máxima de 1010, mas a variação é fantástica. Como eu disse anteriormente você pode observar que não existem retas. Para quem tem planos de correr no exterior, este é um lugar que não pode ser excluído de seus planos.

O coração trabalha de acordo com as subidas, olha só o tanto que ele varia. O meu trabalhou sempre perto dos 90% e às vezes acima. Já na volta, ele baixou de 170 a 180, para 145 a 170 (sem força nas pernas ele não sobe rs).

A velocidade encontra seus extremos, de 85 km/h a 9 km/h rsrs.

A temperatura oscilou muito e não choveu, saímos de 22,5º e chegamos aos 34º.

Corumbá IV

O ganho de elevação foi de 1314 metros, valor alto em relação ao tamanho do treino. Observe abaixo a comparação com o Posto Pedrão, um treino que para mim tem aproximadamente 135km/h.


Posto Pedrão

A diferença no ganho de elevação é de apenas 100 metros entre este treino e Corumbá. Contudo, a diferença na distância é de aproximadamente 76 km (Um treino), visto que todo o pedal de Corumbá tem apenas 56km.

Fica a dica de treino para aqueles que procuram performance em corridas ou mesmo um bom desafio pessoal. Para curiosos e ciclistas ocasionais, o melhor é passar longe desse lugar porque ele tem o poder de te fazer trocar a bici por uma carona.




Dados fornecidos pelo Garmin Edge 800, uma ótima fonte de dados que todo ciclista deve ter em sua bici.


Dados em milhas, clic em "ver detalhes" e navegue pela página de Wander no site da Garmin para converter os dados para kms.

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