David Millar, atleta de 32 anos já conheceu o melhor e o pior do ciclismo profissional. Atleta britânico que começou a brilhar ainda aos 19 anos de idade, Millar conheceu a vitória em 1999 quando venceu por duas vezes o contra relógio no Tour De Alvenir, aos 23 venceu sua primeira etapa no Tour de France e chegou a vestir a camisa amarela. Aos 24 ele já era o capitão da Cofidis e a esperança daquela equipe.
O jovem Millar pertenceu a geração Marco Pantani, com sede de vitória deixou-se levar pela vontade de vencer acima de tudo e quando se viu incapaz de fazê-lo se entregou as drogas. Era o começo do que poderia ter sido o fim de sua jovem carreira, EPO e suspensão do esporte.
Millar não desistiu, cumpriu sua punição e voltou ao esporte completamente limpo! Apesar da mudança, o atleta reconhece que não é fácil viver com a sombra de um passado negro como o dele e por isso se debruçou na luta contra o doping.
Sem usar drogas, David foi protagonista de grandes vitórias e na equipe Garmin Transitions ele é responsável pelo sucesso de atletas como Cristhian Van de Velde e Bradley Wiggins, seus capitães nas grandes voltas.
Atualmente Millar é membro do comitê anti-doping, pertence a uma equipe que tem como princípio combater o doping e afirma que o passaporte biológico é a maior descoberta que o ciclismo teve nos últimos tempos e também o que pode resgatá-lo de um fim negro. A renovação no esporte está sendo espontânea e cada vez mais os atletas estão correndo limpos e seu sonho é ver o passaporte biológico ser utilizado nos Jogos Olímpicos de 2012.
Para ver a matéria completa sobre o atleta, acesse o cyclingnews.com
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