HOJE FOI DIA DE TRILHA NA TABOQUINHA!

Depois de alguns anos sem fazer uma trilha decidi me aventurar hoje a convite do Marconi Cabeleira e também na companhia do Valderi Zara. Como o Cabeleira é muito legal, ele me levou numa trilha que ele disse que era fácil, a trilha da Taboquinha, Conhece? Bundinha, Abelhas... fácil?


A covardia começou logo no início da trilha quando os dois colegas tiraram suas Felt Six Team de última geração do carro e eu com uma Specialized ano 98 e emprestada pelo Marconi, uma verdadeira Tetéia das trilhas (nos anos 90) que está no canto direito da foto... Detalhe que o Paulada e o Cabeleira utilizam essa bike pra treinar (treinar = moer).

Saímos da Vendinha, um pequeno trecho de asfalto, veio o estradão e tome trilha, descida das abelhas, um single track bem técnico que me deixou com as pernas bambas e as mãos doloridas. Inseguro, desci com o braço mais tenso do que os cabos de aço da Ponte JK, quando terminou foi um alívio só!


O Marconi como sempre, descendo liso igual sabonete em chão de banheiro molhado, parecia que a trilha dele estava asfaltada, já a minha tinha buracos, galhos, pedras soltas de todos os tamanhos e presas também, fora as valetas de chuva e um penhasco que ficava me olhando e falando: VEM AQUIIIIII Wander! Eu ficava dentro das valetas, saía, batia numa pedra, voltava pra valeta, saia e raspava numa árvore... que briga!

No sobe e desce deu tudo certo, senti falta da tranquilidade do asfalto, na trilha é diferente, se você desviar o olhar um segundo do seu caminho, pronto, está fora do single e pode até catar uma pedra camuflada no mato ou mesmo descer a "pirambeira" que sempre te acompanha de um lado ou de outro, é necessário concentração total para fazer uma boa trilha.

Subindo e descendo em estreitos singles matamos mais de uma hora de trilha, eu me achando o máximo, nenhuma queda, eu sou demais! Um pouco mais à frente vem uma descida média num estradão de cascalho branco, depois dela começamos a subir, momento que fui pedalar em pé para aproveitar o embalo e a corrente pulou. Pedalei no vazio e, e, e? LONA! Comprei um lote na subida (ainda bem que o embalo já estava no final), a "Tetéia" "zerada" não parava na coroa maior e ninguém me avisou, ficou o batismo! Legal foi quando o Valderi chegou: "filmou? filmou? Tava filmando?" Eu lá espalhado no chão e o cara perguntando se estava filmando. "Obrigado Valderi! "Eu estou bem, não foi nada não..." hehehe.

Foi isso, trilha é trilha, tem que rolar um batismo, no domingo vai ter mais se minhas batatas pararem de doer porque o Cabeleira insistiu muito em nos levar para conhecer quase todas as subidas que existem na Taboquinha, no final deu quase duas horas de trilha. Está bom para voltar a se animar.

Obrigado Marconi e Valderi, foi bem legal mesmo! Até a próxima, já que comprei um lote na Taboquinha, tenho que visitá-lo.

Comentários

  1. Valeu Henrique, e está filmado hehehe!
    Abraço

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  2. De nada, Wander!!! rsrsrsrs
    Que lugar bonito do caramba, pena que não dá pra apreciar a paisagem muito, não... O Cabeleira não pará de pedalar, não...
    Abs!

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    1. É verdade, ficamos tão concentrados ali que nem sempre dá para observar direito... vamos continuar torcendo o cabo que uma hora vai!

      Abraço e até a próxima!

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  3. Taí uma boa sugestão de dica de manutenção pro Guga!!! Também tomei um capote pq a corrente escapou, só q eu tava no asfalto... tô com o tal de acrômio clavicular cobrando o seu quinhão!!! fora a tenda árabe que abri no terreno por conta dos quibes que deixei por lá!!!

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