CHEGOU AO FIM MAIS UMA GRANDE VOLTA - COMENTÁRIOS "MALDOSOS"

Brincadeirinha: "Eu sou o Wiggins, quem esse cara pensa que é? E esse meu gregário que deu na minha cabeça! Eu sou o Wiggins!". Cobo: "E de pensar que uma hora dessas era para eu estar cozinhando em algum restaurante...". Froome: "Wiggins? Se esse "metido" tivesse trabalhado para mim eu teria vencido essa Vuelta, bem feito!".
Eu nunca disse que ia vencer, mas venci!
Chegou ao fim mais uma edição da Vuelta e neste ano tudo parece ter saído fora do previsto. Logo na primeira etapa Cavendish não ficou nem entre os dez e depois pediu para sair. Na primeira etapa de montanha o gregário de Rodriguez venceu e o favorito, Igor Anton, sequer ficou entre os dez. Nibali, Rodriguez, Menchov, Sastre, Sanchez, todos sucumbiram frente ao desacreditado e desconhecido Juan Jose Cobo, que até então não sabia se seria ciclista ou cozinheiro...

E a GEOX, equipe que só conseguiu ser Pro Continental (assim como nossa gloriosa Pindamohangaba), mas conta com os valorosos Carlos Sastre e Denis Menchov em seu elenco, dois grandes nomes que ao final se transformaram em gregários do gregário cozinheiro que veio a se tornar campeão da Vuelta graças ao "Super Ego" de um inglês vestido de branco. 


Mas o maior vacilo da Vuelta, EM MINHA OPINIÃO, estava por acontecer, Christopher Froome, 26 anos, inglês, deu um pau de 23 segundos em seu capitão Bradley Wiggins no contra relógio devido ao seu excelente condicionamento. O cara só perdeu para o Tony Martin e no dia seguinte vai para o sacrifício arrastando a mala sem alça do Wiggins que já havia mostrado que não estava tão bem por perder no CRI. (você está melhor do que eu, mas eu que pago seu salário, leva aí, eu sou o superstar Wiggins...) Superstar, foi assim que chamaram o Wiggins quando ele saiu da equipe Garmin e foi para Sky. 

Agora imagine o Team Sky, inglês com aquela pompa toda, o Wiggins com aquela pinta de "já ganhou" vestido de líder da Vuelta quando de repente surge um gregário de uma equipe Pro Continental, com capacete virado para cima (igual pau de rato gosta), sem óculos, com uma pinta de matuto que queria ser cozinheiro e vai embora sozinho na montanha, kkkk! Parece piada!

Agora está aí, Cobo e o príncipe das Astúrias comemorando o merecido título! Parabéns para a Geox que não insistiu em trabalhar para Menchov quando viu que Cobo estava em melhores condições físicas. Ao fim e ao cabo, venceu a equipe mais inteligente e não a mais forte. Isto é CICLISMO! Essas coisas escritas aí não são mentiras e nem verdade, representam apenas a minha opinião... qual é a sua?

Comentários

  1. Boa cobertura, e por ai... no Ciclismo há alguns que trabalham para que outros não vençam, ai acabam vencendo muita das vezes anônimos ou atletas de menor performance, ou seja o cozinheiro da equipe "pequena" pode ganhar mas o Wiggins não, certamente sair dessa marcação sendo estrela gera muito desgaste e não necessariamente a melhor colocação em uma prova, deixa o gregário e o cozinheiro ganharem mais uma corridas e vamos ver o que acontece. abraço Galera!!

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  2. SIM! PERFEITO! Excelente comentário!

    Este é o ponto Márcio! A tal da "marcação"! Quando ela é percebida pelo capitão e este percebe que não será possível vencer, chega a hora de mudar a estratégia! Mas o Wiggins insistiu e acabou vencido com todo o Team Sky. Mas é assim mesmo, nem todos tem inteligência emocional suficiente para pensar no coletivo (equipe) na hora do arroxo...

    No Brasileiro deste ano pude perceber que em algumas categorias da prova de estrada, gregários e anônimos reinaram devido à forte marcação dos favoritos dentro do pelote.

    Sem desmerecer as colocações de cada um é claro faço esta citação, mas este é um fato no ciclismo, nem sempre o melhor ou mais forte vai vencer... isso é lindo neste esporte sofrido e tão cheio de variáveis.

    Abraço para vc e toda a turma do RJ!

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